A fruta que parece um dragão adormecido
Sabe quando você vê uma coisa que não parece de verdade? Então, a pitaia é bem assim por fora. Imagina um cacto, porque a planta dela é um cacto, e ele dá um fruto meio ovalado, com umas “folhas” ou “escamas” vibrantes saindo pra fora. Por isso o nome de fruta-do-dragão, porque lembra aquelas figuras de dragão que a gente vê em filme.
A cor da casca geralmente é rosa bem vivo, mas tem umas amarelas também. A textura da casca é meio grossa, mas não é dura igual coco, sabe? É mais… flexível. E ela tem um cheiro bem suave, nada forte demais.
Mas e por dentro? Como é a pitaia?
Então, essa é a surpresa. Você corta a pitaia no meio, e é outra história. Por dentro, ela tem uma polpa que pode ser branca, rosa ou até vermelha bem forte, dependendo do tipo. E essa polpa é cheia de sementinhas pretas e pequenininhas, espalhadas igual semente de gergelim ou de kiwi.
Aí, a textura é macia, meio gelatinosa, fácil de comer de colher. Muita gente compara com a textura de um kiwi, só que sem aquele azedinho. E o gosto? Ah, o gosto é suave. Não espere algo super doce ou marcante. É levemente adocicado, refrescante, parecido com uma melancia menos doce ou um kiwi bem maduro. Por isso que é legal pra misturar com outras frutas ou fazer suco.
Tem vários tipos dessa tal de pitaia?

Sim, tem! A gente vê mais por aí três tipos principais. Tem a pitaia de casca rosa com polpa branca, que é a mais comum e geralmente a menos doce. Aí tem a de casca rosa com polpa vermelha ou rosa bem forte, essa costuma ser mais doce e ter um sabor um pouquinho mais intenso. E tem a de casca amarela com polpa branca, que é a menorzinha e, na opinião de muita gente, a mais docinha das três.
Sem falar que os agrônomos e os produtores tão sempre inventando, fazendo cruzamentos, pra criar novas variedades, às vezes com cores diferentes ou pra se adaptar melhor a cada tipo de terra e clima. Pra quem planta, é sempre uma novidade.
Pra que serve comer essa fruta estranha?
Olha, além de ser diferente e bonita, a pitaia faz um bem danado pra saúde. Ela é cheia de vitamina C, igual laranja, sabe? O que ajuda a gente a não pegar gripe, a pele ficar boa. Aí, as sementinhas pretas que eu falei, aquelas um monte, são ricas em fibras. E fibra é ótimo pro nosso intestino funcionar direitinho, pra não ficar “preso”. Ajuda a gente a se sentir saciado mais rápido também.
Por isso, muita gente come pitaia quando tá querendo cuidar da alimentação, perder uns quilinhos. Sem contar que ela tem uns negócios lá, uns antioxidantes, que são tipo uns “soldadinhos” que defendem o nosso corpo de um monte de problema. E como tem bastante água, ela refresca um monte, é perfeita pra comer num dia quente.
A planta da pitaia: como é que ela vive por aqui?
A pitaia, como eu te disse, é um tipo de cacto. O nome científico dela é *Hylocereus*, se não me engano, ou *Selenicereus*. Ela é uma trepadeira, sabia? Precisa de um apoio pra subir, tipo um muro, uma cerca, ou até umas estacas feitas de pneu velho ou madeira. E ela gosta de calor. Cresce bem em lugares mais quentes e secos, mas precisa de um pouquinho de água pra dar fruto, não pode ser sequidão total.
Outra coisa curiosa é que a flor da pitaia só abre à noite. É uma flor branca, gigante e linda, que solta um cheiro gostoso. Aí, quem poliniza ela geralmente são morcegos ou mariposas. Se não tiver esses bichos por perto, o jeito é ir lá com um pincelzinho de manhã cedo e fazer a polinização manual, passando o pólen de uma flor pra outra. Dá um trabalho danado, mas garante o fruto.
E essa moda de pitaia, veio de onde?

A pitaia não é uma fruta nova não, viu? Ela vem da América Central e do Sul. Só que fazia tempo que ela ficava mais escondida, mais na roça, no quintal de quem já conhecia. De uns anos pra cá, é que ela começou a aparecer mais nas cidades, nos supermercados, nas feiras.
Por que será? Porque as pessoas tão buscando comida mais saudável, diferente. E a pitaia, com essa cara estranha e os benefícios todos, chamou a atenção. Aí os produtores viram que dava dinheiro e começaram a plantar mais. Hoje em dia você acha ela em suco, em smoothie, até em receita de bolo e picolé. Virou meio que uma “fruta da moda”, mas que já existia há muito tempo. É que nem jiló, que tem gente que ama e gente que odeia, mas agora a pitaia tá no lado dos que todo mundo quer experimentar.
Pra fechar o papo sobre pitaia…
Então, no fim das contas, a pitaia é uma fruta que junta beleza e saúde, com um sabor suave que agrada muita gente. Não é doce enjoativa, refresca, faz bem pro corpo e ainda por cima enfeita qualquer prato. É legal ver como uma fruta que cresce de um cacto, meio discreta, de repente vira estrela e aparece em tudo que é lugar. Se você nunca provou, vale a pena achar uma e experimentar. Corta no meio e pega uma colherzinha. É o jeito mais simples e gostoso de conhecer essa tal de fruta-do-dragão.
Então é isso sobre a pitaia
Bom, espero que tenha dado pra entender um pouco o que é essa fruta diferente que a gente vê por aí. Não tem mistério, é uma fruta que vem de um cacto, bonita, suave e cheia de coisa boa pra saúde. Se aparecer uma na sua frente, não tenha medo, experimenta!
Perguntas que o pessoal costuma fazer
- Essa pitaia é difícil de achar? Hoje em dia tá mais fácil, aparece em mercado grande, feira, até na lojinha de fruta do bairro às vezes. Mas ainda não é igual banana, que tem em todo canto, sabe?
- Qual pitaia é mais doce? Geralmente a de casca amarela e a de casca rosa com polpa vermelha são as mais docinhas. A de polpa branca costuma ser mais suave.
- Dá pra plantar pitaia em casa? Dá sim! Se tiver um cantinho com sol e um apoio pra ela subir, tipo uma parede ou uma cerca, e souber cuidar, regar o tanto certo… Com paciência, ela cresce e pode dar fruto.
- Como saber se a pitaia tá boa pra comer? Ela tem que estar com a cor bem viva, brilhante, e as “escamas” nas pontas tem que estar começando a secar, mas não totalmente murchas. E se você apertar de leve, ela tem que estar macia, mas não mole demais.
- Essa fruta tem muito açúcar? Não tem não. Ela é bem suave de doce, por isso é boa pra quem tá de olho na glicemia. A maior parte é água e fibra.